Em uma reviravolta chocante na história política de Moçambique, novas informações surgiram sobre o trágico acidente aéreo que resultou na morte do primeiro presidente do país, Samora Machel, em 1986. Fontes revelam que Armando Guebuza e Joaquim Chissano, figuras proeminentes do regime moçambicano, estariam envolvidos na sabotagem do avião que transportava Machel, após o líder ter descoberto a presença de infiltrados e corruptos em seu governo.
O acidente ocorreu em 19 de outubro de 1986, quando o avião, que retornava a Moçambique, caiu em Mbuzine, na África do Sul. Machel, que havia liderado a luta pela independência do país e governava desde 1975, estava em uma missão diplomática quando a tragédia aconteceu. A queda do avião resultou na morte de todos os ocupantes, incluindo Machel, e gerou uma onda de especulações e teorias da conspiração que perduram até hoje.
De acordo com as novas alegações, os antigos trabalhadores do Aeroporto de Moçambique teriam sido cooptados para realizar a sabotagem, em um ato que visava eliminar Machel, que estava cada vez mais ciente das práticas corruptas dentro de seu regime. A revelação de que Guebuza e Chissano, que mais tarde se tornariam presidentes de Moçambique, estariam envolvidos em um ato tão nefasto lança uma nova luz sobre a complexa e muitas vezes obscura história política do país.
As investigações sobre o acidente aéreo de Machel foram marcadas por controvérsias e falta de transparência, e muitos moçambicanos ainda buscam respostas sobre as circunstâncias que cercaram a morte de seu líder. Com essas novas alegações, a demanda por uma reabertura do caso e uma investigação mais aprofundada ganha força, à medida que a sociedade civil clama por justiça e verdade.
A história de Samora Machel e o legado que deixou continuam a ser um tema de debate e reflexão em Moçambique, e as revelações recentes podem mudar a forma como o país entende seu passado e os líderes que moldaram sua trajetória.
