Camionista entra em bate-boca com a equipe do município de Nampula, por negar pagar multa.

Caminhão de Grande Porte Causa Confusão em Nampula

Na tarde desta quarta-feira, um camionista ( caminhão de grande porte )estacionou ao lado da Escola Secundária de Napipine, na Cidade de Nampula. O veículo estava lá para descarregar sacos de feijão e milho, produtos essenciais para casa de um empresário local.

No entanto o estacionamento do camionista, a situação se complicou quando uma equipe de três pessoas, supostamente do Município de Nampula, chegou ao local.

Eles informaram que o caminhão estava obstruindo a passagem e, por isso, seria multado.

A equipe alegou que a posição do caminhão estava causando transtornos para pedestres e veículos que transitavam pela área.

A presença do caminhão e a subsequente cobrança de multa geraram discussões entre os motoristas e os membros da equipe de fiscalização. Muitos moradores expressaram preocupação com a falta de espaço para a circulação, especialmente em uma área tão movimentada como a proximidade de uma escola.

De acordo com o comerciante eo camionista, havia um esquema e tentativa de burla por parte dos agentes, devido à falta de credencial e os respectivos crachás de identificação do serviço de cobrança de multas e impostos.

“Primeira coisa eles não têm crachás e os respectivos credenciais, porquê que estão a cobrar esse tipo de multa ou imposto aqui?(…) não estão a falar com burros aqui irmãos,estudamos nós”,- questionou e revelou o comprador do produto descarregado. Além dos motivos da falta de crachá e credencial, uma outra equipe veio ao local para cobrar imposto e “fechado a boca” com 1000 meticais, antes da segunda equipe do município.

Segundo as informações dos mesmos, uma outra equipe teria chegado ao local e multado o dono da carga, num valor de 1000 meticais. A suposta equipe recebeu o valor e saiu do local e, depois, a segunda entrou em acção também para multas, mas, os presentes desconfiaram e descobriram o esquema. A discussão entre ambas partes durou cerca de 20 a 30 minutos, caso que obrigou alguns alunos a saírem do recinto escolar e acompanhar de perto.

Após um “bate-boca”, o comionista e o comprador do produto recusaram-se a pagar novamente, ligaram o camião e foram-se embora.