Comando-Geral da Polícia de Moçambique anunciou, nesta terça-feira, a decisão de deter imediatamente e instaurar processos disciplinares e criminais contra todos os agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) envolvidos em comportamentos inadequados, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas durante o serviço e disparos indiscriminados que resultaram em ferimentos a colegas.
A medida surge em resposta a incidentes recentes que levantaram preocupações sobre a conduta dos agentes da UIR, uma força de elite responsável pela manutenção da ordem pública em situações de crise. O novo Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, que assumiu o cargo recentemente, manifestou sua determinação em monitorar de perto essas situações, enfatizando a necessidade de disciplina e responsabilidade entre os membros das forças de segurança.
“Não podemos tolerar comportamentos que coloquem em risco a vida de nossos agentes e da população. A integridade das nossas forças de segurança deve ser mantida a todo custo”, afirmou o Chefe de Estado Maior em uma coletiva de imprensa. Ele também destacou que a polícia deve ser um exemplo de profissionalismo e respeito às normas, especialmente em tempos de crescente tensão social.
Os processos disciplinares e criminais visam não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também restaurar a confiança da população nas instituições de segurança pública. A medida foi bem recebida por diversos setores da sociedade, que clamam por uma reforma nas práticas policiais e maior rigor na aplicação da lei.
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A Polícia de Moçambique reafirma seu compromisso em garantir a segurança e a ordem pública, e promete continuar a trabalhar em estreita colaboração com outras instituições para promover um ambiente seguro para todos os cidadãos.