Em uma declaração polêmica, o governo anunciou que o recente aumento no custo de vida é, em parte, resultado das manifestações que têm ocorrido em várias cidades do país. O porta-voz do governo, Impissa, afirmou que a instabilidade gerada pelos protestos tem impactado diretamente a economia, levando a um aumento nos preços de bens e serviços.
“Hoje, o custo de vida aumentou um pouco mais porque, além de ter dinheiro para comprar o que costumavam adquirir, as pessoas agora precisam de um valor adicional que não era necessário anteriormente, quando o mercado estava mais estável”, explicou Impissa durante uma coletiva de imprensa. Ele destacou que a pressão sobre os preços é exacerbada pela incerteza econômica e pela interrupção das cadeias de suprimento, que têm sido afetadas pelas manifestações.
As declarações do governo geraram reações mistas entre a população e especialistas em economia. Muitos cidadãos expressaram frustração, afirmando que o aumento do custo de vida já era uma preocupação antes das manifestações, citando fatores como inflação e aumento de impostos. “Não podemos culpar os protestos por tudo. A situação econômica já estava complicada e as pessoas estão lutando para sobreviver”, comentou Maria Silva, uma moradora da capital.
O governo, por sua vez, promete trabalhar em medidas para estabilizar a economia e mitigar os efeitos das manifestações, mas a população permanece cética quanto à eficácia dessas promessas. A situação continua a evoluir, e muitos aguardam ansiosamente por soluções que possam aliviar a pressão sobre seus orçamentos familiares.